quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Aqueles que a vida leva.



Não, esse não é um texto sobre as pessoas que já morreram. Esse é um texto sobre as amizades que você cultivou por toda a vida, umas muito fortes, outras efêmeras e intensas; umas que te faziam rir, outras que te amparavam ao te ver chorar.
Umas amizades que te despertaram outros tipos de sentimentos e outras que nunca confundimos com nada mais que sentimento de irmãos. Esse texto é sobre todos os momentos e aprendizados junto daqueles que não perdiam seu sorriso matinal, e estavam lá pro seu mau humor de tpm.
Esse brainstorming é sobre os segredos que você os conferiu ou aqueles que você nem precisou dizer, porque já estava escrito em seus olhos. E seus amigos sabiam lê-los muito bem. Ah, como sabiam.
Esse texto também tem sua parte triste, mas que pra nós é algo inevitável: crescimento. E com ele, mudanças.
Daí você já não vê mais seus amigos com tanta frequência e mesmo assim segue sua vida, mas vai percebendo que vocês tem menos coisas pra conversar, pra falar. Depois de um tempo são só atualizações de sistema. Você simplesmente vai enchendo um pen drive com pequenas informações, e vai acrescentando mais depois.
Você percebe que não tem mais tanto em comum com aquela pessoa, e sem querer, e sem pensar, vai caminhando cada vez mais pra longe.
E você se pega, numa noite qualquer, pensando naquelas amizades. Em uma ou em todas as que você deixou passar. Mais que isso: que a vida deixou passar.
E você ri de novo das piadas internas; e você chora ao lembrar de tudo que vocês passaram juntos. Mas, hei, vocês passaram por muitas coisas juntos. E é disso que temos que lembrar.
E não importa os meses, anos, as décadas que esse tempo tão pontual faz passar; você sempre vai lembrar com um sorriso e com uma lágrima daqueles que fizeram parte da sua vida. E vai se orgulhar.

2 blábláblá:

Renato Alencar disse...

Lacrimejei, txia ): Essa de achar que não tem mais em comum depois de um tempo afastado, eu também sinto, mas acho que isso é besteira, se a gente passava tanta coisa junto antes, porque não relembrar, porque não experiências novas? A gente tem que marcar de sair, sério mesmo!

Lucila disse...

:)

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